Múmia!
De olhos em pé, subiste inerte,
pelas talhas do lerde sempre cálida,
Vendo as caligas de ouro serte,
para dobrar ferros corintos ávida,
cries o teu leito, ó bente!
Não mais será um bel-prazer ditalco,
que as noras do prado, verdes calentam,
sabe criolo, que não parte quem fica aquém
para além do tamboril florescente, dolente,
cries o teu leito, ó bente!